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sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Tardou, mas chegou (ainda que de forma suave)

Os factos remontam ao dia 11 de Maio, um domingo, dia em que a aluna, caloira, então com 18 anos, foi violada por Pedro Orlando Alves, então finalista do mesmo curso de Biomédica. Ambos estavam no recinto onde decorriam as tradicionais festas estudantis, tendo o aluno agarrado a vítima, levando--a para uma tenda onde consumou a violação. Após quatro audiências, o colectivo de juízes concluiu haver matéria de facto para acusar Pedro Orlando, condenando-o a cinco anos de prisão efectiva e ao pagamento de uma indemnização de 35 mil euros.
...
O advogado de defesa da vítima, Paulo Ferronha, lembra que "a pena aplicada tem em conta a frieza do acusado, ao não assumir arrependimento pelo crime que cometeu. [via JN]

O meu post sobre o assunto, já quase com dois anos, aqui.

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segunda-feira, março 30, 2009

Homicídios. Nada mais, nada menos!

Há um bocado li uma notícia que já tem três dias. Nela dizia que Um jovem de 19 anos morreu esta manhã, pelas 7h00, na sequência do despiste do automóvel ligeiro em que seguia, na Estrada da Circunvalação, no Porto. Com esse jovem vinham mais quatro rapazes que apenas ficaram com ferimentos ligeiros. Vinham de mais uma noite de borga no Audi A3 de um deles. Não li mais alguma notícia sobre o assunto, mas custa-me pouco a crer que o condutor viesse com álcool a mais no sangue ou então que a velocidade não fosse a recomnedável naquele local.

Após ler a já referida notícia, lembrei-me de outra que tinha lido uns dias antes. Eis o que aconteceu: A vítima, Rui Antunes, residente em Valbom S. Pedro, concelho de Vila Verde, dirigia-se para o emprego e seguia no sentido Vila Verde-Braga.
A outra viatura seguia em sentido contrário e, de acordo com o que se dizia no local, terá entrado na rotunda em contramão, colidindo com o carro de Rui Antunes que foi a única vítima do acidente.
Neste caso não é uma suposição minha, é mesmo um facto. O outro condutor vinha com álcool a mais no sangue após mais uma noite de borga. Devido a essa estupidez, matou um homem que ia para o trabalho e que deixou um filho menor sem pai. Não sei que atenuantes legais este assassino possa ter, mas para mim isto não é nem mais nem menos que um homicídio e como tal deveria ser julgado como isso mesmo.

Eu acho que já não acredito em campanhas de sensibilização, alertas, etc. De nada adianta. Até porque todas as semanas repetem-se estas notícias e nada muda. Julgo que já só se vai lá por apertar o cerco, haver penalizações muito mais frequentes e muito mais graves. E mesmo assim ainda estaremos longe de ter este problema resolvido. Ou isso ou a escumalha, que após uma noite de copos e de não estar em condições de conduzir pega num carro e se convertem em potenciais assassinos, morrer toda de uma vez!

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sábado, junho 28, 2008

Era uma vassoura pelas costas abaixo...

Marlene Sanches, de 14 anos, residente no Pinhal Novo, nem sequer vai a casa. Faz a higiene diária na casa de banho do centro comercial Vasco da Gama e tem um sonho para concretizar durante o concerto: "Quero ser diferente. Toda a gente vem com cartazes. Eu vou atirar um sutiã preto para cima do palco. Quero ver qual vai ser a reacção do Bill", dizia, perante o espanto das amigas.

A reacção do Bill? Talvez: Ui, vou tirar a virgindade a mais uma pita maluca. Ou então: Ai que giro soutien... posso usar? Ou ainda: E boxers, não mandam? E os pais dela? Que andam a fazer? Talvez a tentarem perceber o que lhes falta em casa mas que não se recordam do que poderá ser.

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domingo, junho 08, 2008

Prostituição masculina no Porto

Numa deambulação nocturna, ao convite de um estranho para “alucinar”, esticou o braço. Logo, sem pensar, sem pesar. O primeiro caldo. “Não sabia o que era. Só queria uma moca fixe”. Perder a cabeça, o emprego, o dinheiro para pagar a pensão, para comer, emagrecer, arrumar carros, vender o corpo, sobreviver. Aconteceu tudo num ápice. Telmo depende da droga para viver, da prostituição para pagar a droga. Há um ano, mais mês menos mês. E Telmo é só mais um. Igual a tantos outros, outros iguais a todos os que estão ali naquela montra a céu aberto. Esta semana confirmou o diagnóstico de que já desconfiava: é seropositivo. Tem 21 anos.

Uma reportagem para ler na íntegra no site do Jornal de Noticias.

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sexta-feira, maio 16, 2008

Os jovens para lá dos seus limites III

Na sequência do que disse em Os jovens para lá dos seus limites II, vi hoje uma noticia que mais uma vez vem mostrar o vazio em que muitos jovens vivem, o lixo que são como pessoas, o quão bom era se simplesmente desaparecesse.

"Estava na barraquinha do curso e ele arrastou-me. Pensei que queria conversar e beber um copo, nunca desconfiei dele até porque ele é cardeal do curso e tem por dever proteger os caloiros", contou ao CM a estudante, muito abalada com o caso, pedindo para manter o anonimato.

Eram cerca das 04h00. "Fomos para uma barraca grande que estava vazia e ele tentou convencer-me a ter relações com ele. Eu neguei e até lhe falei várias vezes da namorada dele, que também é caloira do meu curso. Mas ele não ligou e começou a empurrar-me contra a parede e a bater-me. Não conseguia fazer frente à força dele. Estava muito escuro e apesar de gritar, a música estava alta e ninguém me ouvia", contou a custo.

O agressor terá então arrancado a roupa da caloira. "Fez todo o tipo de sexo. Está toda rasgada, toda pisada, com hematomas na cabeça e até nos seios. As costas estão todas arranhadas e mal consegue andar, porque está toda dorida", relatou a mãe da vítima que não consegue esconder a revolta perante a brutalidade da agressão. "Depois de fazer tudo o que queria com ela, arrastou-a para fora da barraca e deixou-a lá. Os amigos encontraram-na a chorar, mas pensaram que era fruto dos copos que tinha bebido", disse a progenitora que só soube da violação um dia depois.

A noticia é chocante, mas infelizmente vai sendo um hábito nas queimas das fitas. Todos anos alguns idiotas lembram-se de arrastar na lama a credibilidade que as festividades deveriam ter. Provavelmente quem conhecer a rapariga, conhece o agressor pelo que é dito na noticia... portanto era de lhe enfiar um tronco cheio de espinhos no cu, e roda-lo bem!

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quarta-feira, maio 14, 2008

Os jovens para lá dos seus limites II

As festividades académicas caracteristicas desta altura podem ser um mau cartão de visita para os jovens. Não todos, até porque não é por se beber uns copos a mais que vem mal ao mundo. Mas é deplorável ver alguns beber só porque é bonito mostrar aos amigos que estão com os copos. Ou então beber para assim que encontrarem um amigo lhe enunciarem a lista das bebidas que já ingeriram. Há alguns tristes que chegam mesmo ao ponto de contar ao amigo que já não viam há 5 minutos que já beberam mais um fino, shot, ou outra coisa qualquer.

Não se trata de beber um bocado acima da conta para se criar uma disponibilidade para a extroversão que normalmente não têm. Esses, apesar de não justificar tudo, ainda se compreendem. Mas não, os outros bebem porque é espectacular dizer que o fizeram. Os olhos brilham ao fazê-lo... a estupidez encandeia!

Nas festividades académicas é comum ver alguns serem transportados para o hospital em coma alcoólico. Pergunto eu, é isso bom? Então porque vão até esse ponto?

O pior é que não é necessário chegar a esse ponto para ser decadente. Quando comecei a escrever o primeiro post sobre este tema, lembrei-me de um caso inacreditável que aconteceu no último dia do Enterro da Gata 2007 em Braga. Seriam perto de 8h da manhã, quando algumas pessoas que se encaminhavam para o trabalho viram que no meio da rotunda que se encontra em frente à Universidade do Minho estava uma rapariga nua, com um rapaz a ter relações sexuais com ela. Sim, o rapaz é que as estava a ter pois ela estava num estado que decerto nem tinha noção do que fazia. Se isto já é grave que chegue, o pior é se vos contar que antes dele já 3 amigos dele o tinham feito. Sim, ela rodou por 4 nesse mesmo local.

Não sei quem tem mais culpa. Não sei qual será o mais vazio. Se eles, que se sentiram estimulados a ter relações sexuais com uma rapariga que não tinha noção do que estava fazer, sendo que o faziam uns a seguir aos outros... como quem vai a uma sanita pública. Se ela, que por ser bonito, foi bebendo até um ponto em que deixou de ter controlo sobre si.

Convém referir que ela não foi arrastada até lá. Ninguém a forçou a abrir as pernas. Acredito que ela não tivesse consciência do que se estava a passar, mas forçada não pode alegar que tenha sido. Que noção de divertimento tem ela? E que noção de divertimento têm eles?

Não sou psicólogo, nem tão pouco percebo do assunto, mas não terão esses 5 jovens feito algo que de uma forma ou de outra condicionará sempre o seu futuro? Se não condicionar, é porque apesar de tudo não ganharam um mínimo de consciência após a imundice que levaram a cabo naquela rotunda...

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terça-feira, maio 13, 2008

Os jovens para lá dos seus limites I

Não que eu tenha vivido noutros tempos, mas estes são sem dúvida tempos cheios de facilidades para os jovens. Regra geral a vida vai sendo facilitada pelos pais, o acesso a alguns privilégios não se afigura como uma conquista, mas sim como uma inevitabilidade. Para muitos o sucesso e a felicidade traduz-se nos comas alcoólicos, nas ganzas que fumam, na droga que consomem. Dizem eles que vivem o presente. Digo eu que matam o futuro. Esses que vivem noutro mundo, no mundo em que o que é bom é o fácil, o que os amigos fazem, o que é bonito é dizer que fizeram, tornam-se pessoas psicologicamente frágeis. Pessoas que há primeira adversidade podem ruir.

Esses de quem falo, só pensam nessa suposta luxuria... nesse suposto porreirismo. Puro engano. Soube estes dias que um colega que conheci (pouco diga-se) deu um tiro na cabeça após a namorada o ter abandonado. Estava habituado a ver a vida como se estivesse deitado de barriga para o ar deitado num local qualquer agradável. Pode parecer frio dizer isto, mas é verdade. Enquanto os fracos, os tristes, os que não sabem viver o presente lá iam para a universidade cumprir os seus objectivos, ele e os seus amigos ficavam em casa a curar ressacas, fumar ganzas, e outras coisas do género. Percorriam todas as noites possíveis e imaginárias. Todos os vícios sem a mínima dificuldade... ao longe os pais davam o dinheiro para as despesas que não existiam. Sebentas, material necessário, fotocópias, e outros eram desnecessários. Álcool, droga, festas degradantes, é que valiam o investimento do dinheiro que recebiam dos pais.

Tanta facilidade, tanto viver o presente sem pensar sequer no dia seguinte, e um dia quando a namorada o deixa, mata-se com um tiro na cabeça. É preciso ser muito fraco psicologicamente para isso acontecer. Claro que essa fraqueza pode estar presente em qualquer um, mesmo não tendo esse tipo de vida. Contudo, quem está nela deixa-se ir enfraquecendo de forma inversamente proporcional ao fortalecimento da vida sem regras que levam. Terá ele tido a noção da injustiça que cometia para com os seus pais que erradamente sempre pensaram estar a ajudar o filho a criar um futuro? Terá ele pensado que se gostava assim tanto da namorada jamais devia-se suicidar por causa dela, pois será uma cruz que ela terá sempre que carregar (apesar de não ter culpa alguma)?

Poucos jovens que hoje em dia se deixam arrastar nesse tipo de vida chegam a este ponto, mas o certo é que há essa possibilidade. São jovens sem objectivos, sem um projecto para a sua vida. Apenas querem saber que pertencem orgulhosamente ao lixo da sociedade.

[continua]

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