Os jovens para lá dos seus limites II
As festividades académicas caracteristicas desta altura podem ser um mau cartão de visita para os jovens. Não todos, até porque não é por se beber uns copos a mais que vem mal ao mundo. Mas é deplorável ver alguns beber só porque é bonito mostrar aos amigos que estão com os copos. Ou então beber para assim que encontrarem um amigo lhe enunciarem a lista das bebidas que já ingeriram. Há alguns tristes que chegam mesmo ao ponto de contar ao amigo que já não viam há 5 minutos que já beberam mais um fino, shot, ou outra coisa qualquer.
Não se trata de beber um bocado acima da conta para se criar uma disponibilidade para a extroversão que normalmente não têm. Esses, apesar de não justificar tudo, ainda se compreendem. Mas não, os outros bebem porque é espectacular dizer que o fizeram. Os olhos brilham ao fazê-lo... a estupidez encandeia!
Nas festividades académicas é comum ver alguns serem transportados para o hospital em coma alcoólico. Pergunto eu, é isso bom? Então porque vão até esse ponto?
O pior é que não é necessário chegar a esse ponto para ser decadente. Quando comecei a escrever o primeiro post sobre este tema, lembrei-me de um caso inacreditável que aconteceu no último dia do Enterro da Gata 2007 em Braga. Seriam perto de 8h da manhã, quando algumas pessoas que se encaminhavam para o trabalho viram que no meio da rotunda que se encontra em frente à Universidade do Minho estava uma rapariga nua, com um rapaz a ter relações sexuais com ela. Sim, o rapaz é que as estava a ter pois ela estava num estado que decerto nem tinha noção do que fazia. Se isto já é grave que chegue, o pior é se vos contar que antes dele já 3 amigos dele o tinham feito. Sim, ela rodou por 4 nesse mesmo local.
Não sei quem tem mais culpa. Não sei qual será o mais vazio. Se eles, que se sentiram estimulados a ter relações sexuais com uma rapariga que não tinha noção do que estava fazer, sendo que o faziam uns a seguir aos outros... como quem vai a uma sanita pública. Se ela, que por ser bonito, foi bebendo até um ponto em que deixou de ter controlo sobre si.
Convém referir que ela não foi arrastada até lá. Ninguém a forçou a abrir as pernas. Acredito que ela não tivesse consciência do que se estava a passar, mas forçada não pode alegar que tenha sido. Que noção de divertimento tem ela? E que noção de divertimento têm eles?
Não sou psicólogo, nem tão pouco percebo do assunto, mas não terão esses 5 jovens feito algo que de uma forma ou de outra condicionará sempre o seu futuro? Se não condicionar, é porque apesar de tudo não ganharam um mínimo de consciência após a imundice que levaram a cabo naquela rotunda...
Não se trata de beber um bocado acima da conta para se criar uma disponibilidade para a extroversão que normalmente não têm. Esses, apesar de não justificar tudo, ainda se compreendem. Mas não, os outros bebem porque é espectacular dizer que o fizeram. Os olhos brilham ao fazê-lo... a estupidez encandeia!
Nas festividades académicas é comum ver alguns serem transportados para o hospital em coma alcoólico. Pergunto eu, é isso bom? Então porque vão até esse ponto?
O pior é que não é necessário chegar a esse ponto para ser decadente. Quando comecei a escrever o primeiro post sobre este tema, lembrei-me de um caso inacreditável que aconteceu no último dia do Enterro da Gata 2007 em Braga. Seriam perto de 8h da manhã, quando algumas pessoas que se encaminhavam para o trabalho viram que no meio da rotunda que se encontra em frente à Universidade do Minho estava uma rapariga nua, com um rapaz a ter relações sexuais com ela. Sim, o rapaz é que as estava a ter pois ela estava num estado que decerto nem tinha noção do que fazia. Se isto já é grave que chegue, o pior é se vos contar que antes dele já 3 amigos dele o tinham feito. Sim, ela rodou por 4 nesse mesmo local.
Não sei quem tem mais culpa. Não sei qual será o mais vazio. Se eles, que se sentiram estimulados a ter relações sexuais com uma rapariga que não tinha noção do que estava fazer, sendo que o faziam uns a seguir aos outros... como quem vai a uma sanita pública. Se ela, que por ser bonito, foi bebendo até um ponto em que deixou de ter controlo sobre si.
Convém referir que ela não foi arrastada até lá. Ninguém a forçou a abrir as pernas. Acredito que ela não tivesse consciência do que se estava a passar, mas forçada não pode alegar que tenha sido. Que noção de divertimento tem ela? E que noção de divertimento têm eles?
Não sou psicólogo, nem tão pouco percebo do assunto, mas não terão esses 5 jovens feito algo que de uma forma ou de outra condicionará sempre o seu futuro? Se não condicionar, é porque apesar de tudo não ganharam um mínimo de consciência após a imundice que levaram a cabo naquela rotunda...
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8 Comentários:
Olá, tudo bom?
Estou passando por aqui para sugerir parceria. Dá uma passada lá no geradorii.com e caso te interesse, me responda por e-mail, em ewaldy_marengo@hotmail.com
Qualquer dúvida, olhe a página de Parcerias lá no meu blog.
Abraços e fico no aguardo ;)
Bem... mais uma vez uma forma fantástica de te expressares sobre o assunto. omo nunca gostei de beber e raramentetoco num cigarro, houve uma fase da minha pós-adolescência onde me vi um pouco marginalizada por alguns "amigos" pois não conseguia "divertir-me" como eles. E até compreendo muita gente que o faça para se sentir mais integrado num grupo, pois a pressão é muito grande. Felizmente, sempre fui um pouco dura, e optei por não ceder nesse aspecto, pois preferia ficar em casa a sair e sentir-me mal no meio deles. Hoje, as pessoas já estão mais adultas e já respeitam as opções de cada um, mas quando se é muito jovem o dificil é ir contra a maré.
xiiiii querido amigo...
que cena..
eu já vi algumas bem duras em coimbra...mas se contar no palavras poucos acreditam..
:)
bjs
é impressionante até onde as pessoas podem ir. Se são inevitáveis os arrependimentos após uma noite (ou dia) bem bebida, só espero que esses 5 se lembrem sempre do que se passou, porque pior que isso é nem repararem na tragédia de que acabaram por fazer parte.
Ha excessos que sao mesmo deploraveis. No meu segundo ano trabalhei numa barraquinha e o quie se via ali por trás era...olha nem sei explicar.
Eu nestes dias gosto de beber uns copos, não os ando a contar, mas para mim o essencial é andar sempre com amigos, é uma protecção implicita quando estamos assim mais po despistados.
bolas, escrevi um comentário tão grande e deu erro, que se passa?
não sei, tenta de novo...
Há um blog, para mim dos melhores, que precisa que lhe deiam força. Vai vê-lo no meu blog, por favor.
Beijos
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