Estacionar à porta
As pessoas que ficaram presas no trânsito a caminho do Super Bock Super Rock protestaram por terem começado a ver o concerto de Prince quando este já decorria ou por nem sequer terem visto. A crítica generalizada era que o Meco obviamente não era um bom local para o festival. Isto levanta algumas questões, nada de muito sério diga-se, podendo-se começar e acabar pela estranheza que provoca haver pessoas que sabiam que o Meco era um mau local em termos de acessos, quererem ver o Prince, e ainda assim irem em cima da hora.
Mas se o Meco tem maus acessos (e eu desconheço se tem ou não) de certeza que tudo ficou pior com a eterna mania das pessoas quererem estacionar à porta do sitio aonde vão. Há uma semana eu fui ao Optimus Alive, e para evitar confusões e afins, o carro ficou a cerca de 15 ou 20 minutos do local do festival... se me caiu alguma coisa ao chão por isso? Que eu tenha reparado, não!
Faz lembrar as pessoas que vão ao shopping e dão voltas e voltas a ver se conseguem estacionar à porta, quando 100 metros à frente não faltam sítios. Mas esses não querem, são muito longe, lá iam andar 1 ou 2 minutos a pé quando podem andar 0 (mesmo que percam mais 10 minutos à procura)...
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9 Comentários:
Olha, eu deixei o carro na praça de espanha e fui nos autocarros específicos que iam para lá. Não tive qualquer problema para lá chegar, nem para ir embora. O caminho foi feito num instante, sem engarrafamento. Vi Prince do principio ao fim e ADOREI!!!
Realmente também não percebo as pessoas são duma preguiça que até mete impressão :/
O problema é, muitas vezes, o comodismo e o não saber aproveitar as condições que são oferecidas. Tal como a Margarida, o carro ficou na Praça de Espanha, e o trajecto foi feito no autocarro do SBSR a meio da tarde e longe de qualquer confusão. Para cá foi igual: autocarro à porta do recinto assim que terminou o concerto e em meia hora estava de volta à Praça de Espanha. Tudo muito bem organizado e sem confusões.
Ah eu sou cá daquelas que estaciono no primeiro lugar disponível... andar a pé faz bem e eu não me importo nadinha... quando fui ao marés vivas também estacionamos longe e não morremos! As pessoas têm que se habituar que não dá para andar com o carro para todo o lado! bjs
Afectado, eu estive lá e posso dizer que não foi comodismo das pessoas. O problema foi mesmo da organização, que claramente não fez estudos sobre acessibilidade de 30 mil pessoas a um sítio onde o único acesso é uma ruazinha com dois sentidos... ou seja, é impraticável. Não se trata de comodismo, trata-se de um direito de quem adquire bilhete, que é ir como sabe para um local desconhecido. Há pessoas que foram ás 20h para ver um concerto ás 23h e não conseguiram porque o engarrafamento ultrapassava os 6km. Isto é inadmissível... Nem o David Fonseca, que deve perceber um bocado mais do que nós sobre o que fazer para assistir a um concerto a tempo conseguiu ver o raio do concerto. Havia 3 parques, que me lembre, bem grandes, e ficaram à pinha. Pura e simplesmente não se transitava. Vais pedir ás pessoas que andem a pé 6km? E para sair? Eu saí antes do último encore de Prince porque já adivinhava o que se ia passar. Quem ficou a ouvir mais 2 músicas apanhou 2 horas de engarrafamento só para sair dos parques... Não é comodismo ver o concerto para o qual se pagou até ao fim, é um direito. Cabe à organização prever estas situações e arranjar altgrnativas. O que aconteceu no Meco foi vergonhoso e inadmissível para uma promotora que já vai no 16º SBSR...
No Alive, deixei o carro no Cais do Sodré e fui de comboio. E que bem.
Eu reparo no mesmo.
Situação mais óbvia: Há lugares para estacionar à frente e atrás do meu prédio. As traseiras raramente enchem... e no entanto há meia dúzia de pessoas na rua que insistem em estacionar em segunda fila (trancando pelo menos 2 carros cada um), para não terem de andar uns 50 metros a mais só para estacionarem onde realmente é suposto...
margarida, decisão sensata :)
nadyta, o que as leva a perder mais tempo...
ana, se calhar até foram perto uma da outra :P
poetic, qualquer dia querem meter o carro no quarto.
sara, tal como disse, não conheço a zona em causa.
cor do sol, no alive até se andava bem de carro mesmo ao lado do recinto...
raquel, esse caso é sintomático!
Realmente se as pessoas soubessem fazer as coisas. Eu apanhei o comboio e o autocarro que eles organizaram e tudo correu bem.
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