Crónica de um casamento sem futuro anunciado
Por esta hora decorre a comemoração de um casamento. Até de vários, como é óbvio, mas falo de um em particular. Duas pessoas já com uma idade para saberem o que fazem que há uns meses atrás decidiram dar este passo.
Ele: Trabalhador, competente. Está a trabalhar no estrangeiro ao serviço de uma grande empresa portuguesa e tem um bom salário (bem acima da média nacional). Não tem habilitações a nível do ensino superior, mas o seu esforço tem sido reconhecido dentro das possibilidades.
Ela: Lembrou-se há uns anos de tirar uma licenciatura em horário pós-laboral (sendo que ela não trabalha, nem trabalhava quando começou a licenciatura) numa universidade privada. Um dia há-de ter habilitações a nível do ensino superior, apesar do seu esforço para o efeito ser bastante moderado (eu pelo menos nunca vi ninguém suar enquanto alguém lhe faz o trabalho).
Não sei ao certo como vão organizar o futuro mas depois de gozarem como deve ser a lua de mel, ele voltará, pelo menos durante uns tempos, para o seu emprego no estrangeiro. Acredito que não seja por muitos anos, pois deve ter em mente voltar para cá e ter uma família a tempo inteiro. Entretanto, com o seu salário, pagará as propinas da sua esposa e ainda ajudará com as despesas que ela vai tendo por cá.
Ela continuará a sua licenciatura em horário pós-laboral que um dia conseguirá acabar. É possível que entretanto consiga o emprego que tem tentado por cunha na empresa onde trabalha o marido. Enquanto isso não acontecer, pode sempre ocupar o tempo livre com o seu colega de curso, também comprometido, com quem anda envolvida há uns meses.
Ele: Trabalhador, competente. Está a trabalhar no estrangeiro ao serviço de uma grande empresa portuguesa e tem um bom salário (bem acima da média nacional). Não tem habilitações a nível do ensino superior, mas o seu esforço tem sido reconhecido dentro das possibilidades.
Ela: Lembrou-se há uns anos de tirar uma licenciatura em horário pós-laboral (sendo que ela não trabalha, nem trabalhava quando começou a licenciatura) numa universidade privada. Um dia há-de ter habilitações a nível do ensino superior, apesar do seu esforço para o efeito ser bastante moderado (eu pelo menos nunca vi ninguém suar enquanto alguém lhe faz o trabalho).
Não sei ao certo como vão organizar o futuro mas depois de gozarem como deve ser a lua de mel, ele voltará, pelo menos durante uns tempos, para o seu emprego no estrangeiro. Acredito que não seja por muitos anos, pois deve ter em mente voltar para cá e ter uma família a tempo inteiro. Entretanto, com o seu salário, pagará as propinas da sua esposa e ainda ajudará com as despesas que ela vai tendo por cá.
Ela continuará a sua licenciatura em horário pós-laboral que um dia conseguirá acabar. É possível que entretanto consiga o emprego que tem tentado por cunha na empresa onde trabalha o marido. Enquanto isso não acontecer, pode sempre ocupar o tempo livre com o seu colega de curso, também comprometido, com quem anda envolvida há uns meses.
Nota: Assina o feed deste blog ou recebe todos os posts por email. Podes também acompanhar o blog no Twitter e no Facebook. |
38 Comentários:
Isso é que é fé na instituição "casamento"...
BeijoKas
Teresa
teresa, ela pelos vistos tem muita fé no casamento...
Em suma, ela não precisa de um marido mas de um camelo!
:)
(gargalhada)
Suponho que sejas amigo de ambos...
Um dia trincas a língua e morres envenenado! hihihihi
enxofre
Nota: obrigado pela "dica", mas o meu medo é este: preciso, por causa da minha profissão de estar agregada ao Outlook Express, mudando para o Fire Fox, posso manter o correio a cair onde cai normalmente?
Dá sempre jeito um corno que pague as contas e de preferência longe para não descobrir que o é...
Pergunta: És amigo do noivo, ou pelo menos conhece-lo bem? Se sim, e se estivesses no lugar dele, não gostarias que te avissem disso?
Já diz o ditado, o corno é o último a saber. Pessoalmente, gostaria de saber especialmente antes de dar um passo como o casamento.
Quanto à duração do casamento, ele é um corno feliz (obviamente!), ela saber dar-lhe a volta (encorna-o e ainda o leva ao altar...lol... ), por isso sim, acredito que durará muito tempo.
*avisassem
Essa histórai não me é estranha. Especialmente pq a gaija ao acabar o curso decidiu divorciar-se (o gajo já não servia pra nada, né) e ele acabou exigindo que ela lhe devolvesse o dinheiro das propinas (ao q ela respondeu, deste porque quiseste...). Há tantos casos assim...
É por isso que relacionamentos À distância. Hum. Se o fazem com eles por perto quanto mais longe. Longe da vista, longe do coração. Ó ó.
Situação chata, é o que posso dizer...
Será que ele não vê ou não quer ver?...:s
Bjss
maria manuela, ela é uma camela!
diabba, de nenhum. no máximo, conhecido dela.
sim, podes. o outlook não tem nada a ver com o browser que se usa.
loira, pois, infelizmente há muitas mulheres que pensam assim!
allie, não. não o conheço. apenas a ela e mal. e sim, se fosse eu, claro que preferia que me avisassem disso! prefiro saber uma verdade dessas do que andar a ser levado por lorpa.
segundo sei, só recentemente ela se deu a estas lides. até pode ser que o casamento dure, pode ser que ela mude e que ele nunca descubra. mas uma coisa é certa, nada limpará a "putice" que ela anda a fazer!
vani, não sei se ela se vai querer divorciar, e até duvido muito disso. ela não começou a andar com ele por causa do dinheiro, se fosse por isso teria se virado para outros lados.
no entanto, está a ser uma vaca com ele. e isso, independentemente de todas as condicionantes que existirem à volta, não é desculpável.
cor do sol, relacionamentos à distancia podem ser mais difíceis, mas não justificam este tipo de comportamentos. estes comportamentos ocorrem porque existe falta de respeito pela outra pessoa. porque é uma pessoa sem nível.
"de uma loira", estando noutro país, é complicado conseguir ver isso...
Aproveita, Afectado!
Por mim, tens o caminho livre...
Ehehehe
Humanos, respiram, faltam ao respeito ao próximo trata-se de uma constante...
dylan, eu não preciso de aproveitar...
rita, infelizmente o que dizes é bem verdade.
Pela tua "crónica" a senhora em questão é um ser humano daqueles que não me agradam nem um bocadinho, nem se dá ao respeito e acima de tudo não respeita os outros, no caso o marido.
No entanto há uma coisa que não entendo, o marido não tem amigos que o avisassem dessa situação?!
Se o avisaram e mesmo assim ele casou, olha é um bocadinho para o burro... sei lá.
Se ninguém o avisou, é porque afinal não tem amigos no verdadeiro sentido da palavra e nesse caso é porque não deve ser lá muito boa gente.
Digo eu, que não os conheço e estou apenas para aqui a especular...
pronúncia, duvido que algum amigo dele saiba. o caso dela é com um colega da universidade... pode muito bem acontecer que nenhum amigo dele saiba. e ele, longe, muito dificilmente se aperceberá.
Fiquei meio confusa quanto ao principal objectivo do teu post.
Apesar de não concordar com as atitudes de certas pessoas, quem sou eu para julgá-las?!
E é aí que entro em conflito com aquilo que leio.
Será que é necessário este tipo de "perseguição"? Pensava que estávamos a caminhar para que este tipo de comportamentos fossem banidos!
Lá diz o ditado que "o amor é cego", mas terei de ser eu a ditar as regras do que é correcto e incorrecto??
Não me parece de todo!
Quando se tem um relacionamento tem de se ter em mente que, por mais amor que exista, há sempre variáveis que podem interferir na relação e, nesse caso, o futuro marido devia ter isso em conta...
Se não tem... Então, é porque ainda é muito ingénuo ou tão simplesmente não quer ver a realidade.
Não estou aqui a defender a posição de quem quer que seja, só considero que ao catalogarmos os outros caímos no erro de nos tornarmos pessoas sem escrúpulos!
Mas, claro, é uma mera opinião pessoal.
Cris
Como diz o Cris, é bem verdade que não devemos julgar desta forma (estão a estranhar a minha postura, certo?...).
E o Cris diz outra coisa importante: é necessário ter mente aberta. Concordo inteiramente! Aliás, no casamento devemos ter três coisas: mente aberta, pernas fechadas e pilinha dentro das calças!
Ò Cris, francamente, mente aberta???
Antes de mais devo esclarecer que não sou "o Cris", Cirrus, mas sim "a Cris" :)
Em momento algum fiz referência a "mente aberta", limitei-me apenas a apontar que numa relação há variáveis externas que podem ser decisivas na evolução de qualquer compromisso.
Cabe-nos a nós deixar as coisas correr ao sabor do vento ou usarmos da sensatez para alterar o rumo dos acontecimentos.
Cris
cris, este post tem o objectivo dos outros.
obviamente que não conheço todas as variantes da relação, mas de qualquer modo, se ela está envolvida com outro, se calhar é porque algo falha... então porque se casa com o agora marido? nada aqui te parece absolutamente contraditório? para isso, não se casava. ela está a ser desonesta!
se calhar ele simplesmente acredita que a agora esposa não o trai. é isso tão pecaminoso?
é que se por ele ser traído, o catalogamos de ingénuo, daqui a pouco a forma como encaramos as relações é como jogar às cartas com a mesa ao contrário: joga-se na mesma, mas não tem grande lógica!
neste caso, o que eu critico é ela se ter casado. então se gosta de outro, ou apenas anda a dar umas com outro, é porque o então noivo não a completava como devia. então, o que qualquer pessoa honesta faria era não se casar. pelo menos deveria ser assim.
cirrus, o que eu me ri com as três coisas do casamento! este blog vale mais pelos teus comentários do que pelos meus posts :D
Dizes bem... "Pelo menos deveria ser assim"
Cris
Cris
Desculpa lá o género...
Em relação a esta relação, se ela vai casar a encornar, e ainda por cima o gajo paga os estudos e tudo, desculpa lá, não há aqui condicionantes: é uma grandessíssima vaca que só merece acabar pior do que vai acontecer.
cris, então não pensas assim tão diferente do que eu penso.
Não, efectivamente não penso de forma distinta da tua...
O facto de viver uma relação pautada pela distância dá-me argumentos coerentes para saber do que falo, mas...
Não me dá o direito de julgar quem não pode justificar (se é que existe justificação para esta ausência de honestidade!)as suas atitudes.
Cris
cris, percebo o que dizes, mas todos nós no dia-a-dia julgamos os outros sem lhes darmos hipótese de defesa. se fores na rua e vires um homem escarrar para o chão, que vais pensar? e aposto que não lhe vais perguntar qual a sua defesa :)
É o que dá quando as pessoas casam sem saberem o que querem duma relação comprometida... :-o
Não julgo quem faz isso, só lamento que depois surjam dissabores para as partes envolvidas. :|
maldonado, sim, e eu lamento principalmente por ele...
Quanto a ela, lamento as que caírem ao chão...
Porque é que o que acabo de ler não me espanta?
bjs`***
Xi... desgraçado do homem...
Mas hoje em dia nao faltam pessoas assim, homens ou mulheres... e pensando bem... antigamente tb nao... tb se casavam com quem pudesse dar o maior dote :/
Enviar um comentário
Comenta à vontade, estejas ou não de acordo com o que por cá é dito. No caso de te quereres armar em espertinho, lembra-te: "para parvo, parvo e meio". Bons comentários!