Perguntar não ofende
Se uma área profissional tem milhares de licenciados desempregados, porque razão e com que interesse há universidades que aumentam o número de vagas dessas licenciaturas para o próximo ano? O mais racional não seria reduzir?
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37 Comentários:
Bolsos cheios, é o que eles querem. Mai nada!!
Se reduzirem, adeus propinas...donde julgas q vem o dinheiro das universidades?...
Aquelas coisas, em vez de serem geridas por um reitorzeco, deveriam ter mesmo um gestor, um verdadeiro gestor licenciado na área...uma universidade, se fosse gerida como se de uma empresa se tratasse, não estaria nas últimas nem na penúria, com azulejos a cair e falta de papel higiénico ranhoso nas casas de banho...
O nosso mercado de trabalho não absorve todos os licenciados, é óbvio. Porque não quer, primeiro, e não pensa, depois.
Aumentar as vagas pode ser abusivo, reduzi-las é criminoso. Não esquecer que ainda somos o país da Europa com menos licenciados.
Mas, como disse, depende do mercado de trabalho, que no nosso país está entupido por "patrões", "filhos de patrões" e outros mandriões...
cor do sol, e estatísticas bonitas.
vani, não vêm só das propinas...
cometeram o erro de muitas famílias... desperdiçaram melhores tempos, e agora que a coisa apertou vão ao saco e não tem lá nada!
cirrus, em certas áreas é mais criminoso aumentar que diminuir.
podemos ser o país da europa com menos licenciados, mas não interessa ter licenciados desempregados. e há áreas com milhares e milhares deles. nessas áreas criminoso é aumentar o número de vagas. basta ver o caso mais mediático... os professores. tivesse alguém tido a coragem de reduzir as vagas a tempo e horas e hoje a situação não era tão grave.
a oferta de formação, académica ou profissional, deve corresponder às necessidades do mercado. não fazer isso é criar desequilíbrios indesejáveis. de que vale a muita gente conseguir tirar uma licenciatura se depois devido à cheia que existe na sua área profissional, o melhor que consegue é a caixa do continente (com todo o respeito por este emprego que é tão digno como qualquer outro)?
A culpa não é só das Universidades. O exemplo vem de cima, do Governo! O Sócrates tem um compromisso com a União Europeia de ter um certo número (confesso que não sei de cor) de licenciados no final do próximo ano! Portugal recebeu muito dinheiro para isso e está longe de alcançar a meta a que se propôs! Ou alguém pensa que os exames de Matemática e Português se tornaram mais fáceis porque o Governo e os professores estão preocupados com as notas dos alunos!
AUFDERMAUR, desconhecia isso, mas não me admira nada. aliás, pelo que vejo o acesso à universidade está mais fácil. agora conheço pessoas que só vão fazer o exame de português e matemática. eu, há uns anos atrás, na mesma área, fiz mais... e pelo que me dizem até a dificuldade deles tem descido (diz quem os verifica e corrige ano após ano).
O facto de não termos mercado de trabalho para todos os licenciados não significa que as pessoas não devam prosseguir os estudos se assim o desejam. Já viste o que seria se apenas dispusessemos de meia dúzia de cursos? Ao menos o pessoal aumenta os seus conhecimentos, e à falta de melhor pode emigrar. De uma forma ou de outra sempre é melhor um povo com formação. Pode ser que deixem de lamber o cu a muita gente apenas porque tem um canudo.
allie, claro que devem continuar a estudar ou a apostar na formação. e pessoas com formação são sempre necessárias. mas acho que é preferível que as pessoas tenham formação em algo que lhes vai ser útil. porque ver pessoas formadas numa área a trabalhar noutra que não tem nada a ver não é do melhor (mesmo para a própria pessoa). essa pessoa tinha tirado maior proveito se tivesse tido formação naquilo que veio a trabalhar.
eu com isto não defendo que não se devem formar. devem! mas a oferta de formação deve ser adequada ao mercado de trabalho, até porque assim se conseguiria maior qualidade! ter licenciados desempregados ou a trabalhar em algo que não tem a ver com a sua formação, apesar de ser melhor que nada, é pior do que o que poderia ser se a coisa fosse bem feita e bem pensada.
infelizmente os nossos governantes querem é trabalhar para as estatísticas e dizer que está a aumentar o número de licenciados, etc etc. esquecem-se é de referir quantos estão desempregados e quantos trabalham em algo que não tem nada a ver com a sua formação.
Vejo aí ainda muito menino e menina que por serem licenciados se acham mais que os outros e julgam que o governo tem a obrigação de lhes arranjar um emprego logo a seguir, não estando dispostos a trabalhar por menos de x ou y. Os empregos existem em determinadas áreas, se há quem opte por seguir outras não venha depois chorar, porque se bem me recordo no meu tempo tínhamos acesso a informação que nos indicava os cursos com mais saídas profissionais. Já chegamos a uma fase que o mercado está saturado, mas isso não é razão para impedir que as gerações vindouras não possam estudar o que desejam. Depois têm é de se mentalizar que para conseguirem chegar a algum lado há que trabalhar e muito.
afectado, eu sei isso porque estou a estagiar num Centro de Novas Oportunidades e sei quais são as metas que o Governo tem que atingir e que a ordem é certificar o maior número de pessoas. Se eles tiverem conhecimentos para isso, óptimo, se não tiverem somos nós que lhes fazemos os Dossiers e os ensaiamos muito bem para irem a júri!Só falta fazerem o mesmo nas Universidades!
Somos todos muito bons teóricos, mas ninguém põe o dedo na ferida.
Primeiro, independentemente de haver ou não emprego, quem somos nós para dizermos que este fica dentro e aquele fica de fora?
Segundo, seguindo o raciocínio, para quê ter licenciados para depois os ver nas caixas de supermercado - evidente! Se não forem formados, vão ser médicos, professores, etc... Se é para trabalhar na caixa de supermercado, mais vale serem formados, digo eu!
Terceiro, somos o país com menos licenciados da Europa; se os outros países têm mais licenciados que nós e têm emprego para eles, quem está mal? Os alunos e as Universidades?!
Quarto, quem não vê que o problema não está em haver mais licenciados mas sim nos estúpidos, anormais, burros e deficientes patrões portugueses, então ceguinho seja eu!
Quinto, a nossa sociedade é em parte culpada, pois incentiva três coisas que tiram emprego a muitos destes jovens recém-licenciados:
- o voluntariado - quem quer trabalhar condigna e responsavelmente, não oferece trabalho - faz-se pagar!
- o trabalho pós-aposentação - que normalmente não é exercido por quem mais precisa de complemento à sua reforma, mas sim por quem tem status social;
- lutas sindicais que teimam em preservar o status quo - não tem a ver com os professores nem com ninguém - mas vejam lá se os alemães gostam de ver sindicalistas do PCP à porta da Autoeuropa, que quase a fecharam definitivamente, não vão 15 dias;
Esta é a minha opinião. Não se comece a construir a casa pelo telhado - comece-se pelos alicerces!
allie, desculpa mas isso não é bem assim. que há muita gente que não aceita trabalhar por menos de x ou mais horas que y, aceito e concordo. e mais, nem percebo essa mentalidade.
mas isso que dizes é em alguma áreas, não em todas. nem em todas existe emprego como dizes e depois só não trabalham nelas porque não querem. conheço uma pessoa que terminou uma licenciatura com 17 (e não foi ao domingo), concorreu para tudo o que é sitio e em 2 anos conseguiu ZERO! pode trabalhar noutras coisas que não tenham a ver com o que estudou? tanto pode que o faz. mas é frustrante...
quanto à informação com as saídas, existe sim senhora. por exemplo o meu irmão quando entrou na sua licenciatura, tinha saída profissional. quando a acabou, não tinha. ele conseguiu, mas foi ele e pouco mais. ah, e ele foi distinguido como o melhor finalista do ano. portanto existe informação, mas a mesma tem a ver com o presente ano. podes-me dizer que se forem interessados estudam melhor o assunto e as expectativas para daqui a 5 anos... mas aos 17 anos quem faz isso? quantos de nós o fizeram?
e porque é que as gerações vindouras não poderiam estudar o que gostam? eu digo reduzir, não fechar. e desde que haja vagas, todos podem estudar. têm é que pertencer ao grupo que o consegue, têm que fazer pela vida para lá entrar. os que não conseguem? vão para outro curso que gostem, ou optam pela formação profissional.
senão mais vale aumentar vagas em todos os cursos e cada um vai para o que lhe apetecer e logo se vê. um dia pode ser que tenhas um médico a defender-te em tribunal, um economista a mandar-te fazer análises, um arquitecto a ser contabilista, etc etc.
isto já para não referir que nas áreas saturadas, as poucas oportunidades profissionais que surgem são para os que têm padrinhos. e esses, muitas vezes entram com notas de merda na universidade porque sabem que têm o futuro garantido naquela área, que não precisam de se matar por nada. se as reduzissem (apenas nos cursos onde isso é indispensável, claro) muitos desses ficariam à porta ou então se queriam entrar iam ter que queimar as pestanas...
AUFDERMAUR, pois, já falei nisso há uns tempos... as novas oportunidades são uma vergonha para o ensino e para as pessoas que as frequentam e que têm mérito! não as novas oportunidades em si, que é uma boa ideia, mas sim as ordens que existem para deixar passar toda gente. isso retira o valor que poderiam ter... e era enorme!
cirrus,
"Primeiro, independentemente de haver ou não emprego, quem somos nós para dizermos que este fica dentro e aquele fica de fora?"
então? não definimos números de vagas? havia de ser bonito...
mais vale serem formados na área que trabalham. a formação é muito melhor que a não formação. a formação adequada é muito melhor que a formação noutra área de trabalho.
percebo o que dizes quando comparas com os outros países, mas neste momento há uma realidade e que não é possível de alterar em meia dúzia de anos. é bom que se melhore isso, mas que entretanto haja inteligência na formação de pessoas.
sim, o problema também está nos patrões. mas não só.
concordo plenamente no que dizes quanto às lutas sindicais... não raras vezes estragam mais do que o que ajudam (que muitas vezes é 0)!
sim, a casa começa-se sempre pelas fundações. mas para mim as fundações é mesmo a formação (podes é incluir também a "formação" dos patrões)!
Afectado
O problema não está só nos patrões, o problema SÃO os patrões! Essa corja de incompetentes que há 50 anos gerem as empresas da mesma forma e que escarram em quem tem um "canudo". Sim, esses são os verdadeiros culpados da ruína deste país, em todos os aspectos. Em vez de aderirem à gestão moderna e capaz (e nem toda a é, como sabemos), ainda gerem negócios com o lápis atrás da orelha. E o maior patrão, atenção, é o Estado!
O facto permanece: é melhor ter licenciados ou não? Mesmo não trabalhando nas suas áreas, a satisfação da formação deve ser negada a alguém? A questão que pões das vagas é muito pertinente: para ti, o que parece ser muito lógico, para mim não o é tanto como isso. E sabes porquê? Porque fica muita gente de fora que é melhor do que quem lá está dentro. E não é por acaso que empresas alemãs ou nórdicas, por exemplo, rejeitam engenheiros com notas superiores a 15. Consegues adivinhar porquê?
Há professores a mais?? Mas alguma vez algum país civilizado se queixa de ter "professores a mais"? Isso é o cúmulo da estupidez de quem manda, como podes ver! É quase como um treinador de futebol olhar para dentro do campo e dizer: tenho grandes jogadores demais na equipa, tenho de meter quatro ou cinco coxos para equilibrar. A questão não está nos números, está na mentalidade. A questão dos licenciados não é uma questão de quantidade de canudos, é uma questão de se formar um novo país, melhor que aquele que tivemos dantes, em que era proibido ir à escola! Hoje, não há lugar para todos, amanhã, não vai haver lugar para mais nenhum que não seja licenciado. E depois, que fazemos a todos a quem negamos formação?
Questão delicada.
Na minha opinião são várias as razões para o crescente número de licenciados desempregados.
Após o 25 de Abril, uma das medidas dos governos de então foi acabar com as Escolas Técnicas e Profissionais. Na minha opinião, esta foi uma das piores decisões que alguém alguma vez tomou. Ainda hoje, e apesar das tentativas e da existência de vários cursos técnico-profissionais, o País está a pagar essa decisão errada. Podemos ter poucos licenciados, quando comparados com a Europa, mas temos ainda hoje uma enorme falta de pessoas com formação intermédia.
O ensino canalizava todos os alunos para a Universidade. Quem não quisesse (ou não pudesse) continuar a estudar, tinha que ir trabalhar, sem que tivesse formação profissional em nada. Essa formação ficava a cargo das empresas que os contratavam.
Entretanto surgem universidades, institutos e politécnicos, em que o que interessa é abrirem, algumas com cursos que não lembra ao diabo, apenas para justificarem a sua existência enquanto instituições de ensino superior. O resultado está à vista. Inúmeros licenciados em cursos que agora desempenham funções em caixas de supermercado (sem desprimor para quem exerce esta actividade).
Dever-se-ia reduzir o número de vagas de alguns cursos?! Na minha opinião, sim. Se a questão é o número de licenciados, abram mais vagas noutros cursos que sejam mais necessários (medicina por exemplo, todos sabemos que é difícil entrar, mas temos falta de médicos, e há alunos que queriam ser médicos e foram engrossar as fileiras de enfermeiros, veterinários e dentistas).
Os empregadores têm culpa?! Também. Porque têm pessoas com formação em determinadas áreas a exercer funções noutras áreas.
Os consumidores têm culpa?! Também. Preferem encomendar um trabalho a um não especialista em determinada área, e pagar menos, do que contratar alguém formado na área. Dou um exemplo que conheço bem, desenhadores e técnicos de construção civil a fazerem de engenheiros e engenheiros a fazerem de arquitectos e arquitectos a fazerem de desenhadores. Algo está mal, mas é permitido e depois... o resultado está à vista!
É uma questão delicada, profunda, mas estruturante, que infelizmente não vejo forma de ser resolvida tão cedo.
Afectado, desculpa o tamanho do comentário, mas é uma questão que me preocupa há muito tempo e mesmo assim deixei muito por dizer.
Queres saber de uma mais engraçada?...o ministério da educação mandou uma circular para as escolas a avisar os professores que no dia do exame (do 9o ano) terão de informar os alunos que existem letras maiusculas e letras minusculas e que deverão usar ambas no exame...
Já se começa a notar um certo desespero, não?...
cirrus, na minha opinião o problema não é só os patrões, apesar de lhes atribuir uma boa parte de culpa. há trabalhadores que só o problema também como certamente concordarás. falo daqueles que se têm um horário de oito horas por dia e têm que fazer mais meia hora num dia até lhes dá uma coisa má.
mas percebo o que dizes dos patrões. mas aí não distingo entre patrões antigos ou actuais (falo em termos temporais). conheço patrões que já o são há décadas e continuam a ter sucesso e os empregados andam lá com vontade. conheço uns muito modernos e actuais que coitados, são um zero. mas provavelmente o que disseste foi relativamente à postura de há 50 anos e a de agora, independentemente do tempo das pessoas (confesso que fiquei na dúvida se assim foi).
claro que o método de selecção através de notas não é eficaz. de forma alguma! mas há outro? é que até me podes dizer que no mercado de trabalho é que se faz a diferenciação tendo por base o trabalho, e eu concordo que sim (e felizmente que assim é). o problema é quando há pessoas que se licenciam e depois nem têm oportunidade de mostrar se são melhores que os outros ou não.
tal como te disse, eu desejo que toda gente tenha acesso a formação. mas deixar entrar gente a mais quando é claro que o mercado dessa área não vai absorver 90% dos que entram é errado. talvez para essas pessoas fosse melhor não se licenciarem na sua 1ª opção, mas sim na 2ª onde teriam mercado. eu não quero que se reduzam as vagas nas universidades, eu quero que o façam nos cursos em que isso deve ser feito.
sabes porque é mau haver professores a mais? porque muitos deles nunca mostram sequer o que valem porque nunca arranjam colocação. achas que isso é bom? são professores mas nunca o vão conseguir exercer porque nunca apanharão uma vaga numa escola.
a comparação que fizeste com o futebol diz tudo... ou vês algum treinador que aceite ter um plantel de 50 jogadores? não! vês a quererem 24/25 jogadores para terem 18 convocados e alguns de fora a tapar buracos que surjam na equipa e para haver concorrência por lugares. e isso eu acho bem, mesmo que implique alguns estarem de fora. estão de fora, mas têm hipótese de jogar. se o plantel fosse de 50 jogadores, havia alguns que nunca teriam hipótese de jogar...
pronúncia, em geral concordo com o que dizes. há gente que me diz que foi uma pena acabarem com as escolas técnicas e profissionais. eu não tenho muito conhecimento sobre isso, mas pelo que já ouvi dizer, é uma pena.
e é mesmo isso, reduzir nos que devem reduzir, aumentar nos que devem aumentar. mas criar um equilíbrio. esse caso de medicina que falas é sintomático. conheço muito boa gente que não conseguiu entrar em medicina e foi para enfermagem. conclusão, faltam médicos no país e há enfermeiros a mais (arranjar emprego como enfermeiro sem cunha está pelas horas da morte). não tinha então lógica que tivessem aumentado as vagas em medicina e diminuído em enfermagem? para mim tinha.
e sim, todos temos culpa. porque na hora da verdade, todos procuram o que é mais barato, o menor gasto possível... muitas vezes sem pensar nos gastos extra que isso vai implicar!
não tens nada que pedir desculpa :)
vani, qualquer dia têm que informar no inicio do exame quais são as respostas que devem dar :)
Isto devia ser legislado. É que se ficarmos à espera de medidas restritivas por parte das Universidades, podemos esperar sentados... E falando no meu caso, acho que falta algum aconselhamento no ensino secundário para nos encaminhar para caminhos com mais saída. Como é que com tanto desemprego em jornalismo continuam a ABRIR cursos?!
sara non c'e, concordo com isso do aconselhamento. na minha escola o assunto nunca foi abordado nem havia algo organizado para os finalistas se informarem devidamente. felizmente não me queixo do caminho que escolhi, mas conheço quem esteja bem arrependido!
Mas a lógica não conta para nada neste país, meu caro amigo.
Apenas a "lógica da batata" pode imperar no país das bananas! Fica tudo em família, no reino vegetal, que é por sinal o mais inteligente de todos, a fazer fé nas pseudo-notícias com que todos os dias somos bombardeados pela imprensa, impossível é pensar de outra forma, pelo menos para mim.
E mais não digo.
Cumps
Afectado
Não entendeste o que eu quis dizer. O que eu queria dizer é que a abundância de mão-de-obra qualificada devia ser vista por quem manda como uma mais-valia. Que fazemos nós? Graças aos excelentes patrões que temos (incluindo o Estado e Ministérios da Educação), achamos que há bons a mais, pois os excelentes patrões preferem pagar a quem remedeie do que a quem saiba o que faz. O mesmo em relação aos professores. Ter um professor por cada vinte alunos é bom, um por cada dez seria melhor e óptimo seria se tivéssemos um por cada cinco. Mas não, queremos é ser baratinhos, como o Manuelzinho disse há dias. Se todos nos sacrificarmos, conseguimos mudar alguma coisa. Se achamos que o outro está a mais... Só nos enterramos. Mas é a maneira de ser deste país. Não há espírito de grupo, só há grupos de espíritos iluminados que não ajudam ninguém, nem a si próprios.
dri viaro, volta sempre :)
gravepisser,
"Apenas a "lógica da batata" pode imperar no país das bananas!"
tive um professor na universidade que usava essa frase :)
cirrus, quanto a mão de obra qualificada estamos de acordo... quanta mais, melhor! eu só gostava era de ver as qualificações melhor distribuídas.
O mais racional seria dar sumiço aos que não têm colocação, além de que poderia criar um novo desporto nacional, a "Caça ao não colocado".
Abraço!
afectado, admira-te...
Concordo!!
bjs
rafeiro perfumado, e o desporto faz bem :D
vani, já pouco me admira.
dri viaro, :)
E desde quando é que vives num país com sentido estratégico na área da educação???
maria manuela, talvez nunca :s
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