quinta-feira, dezembro 04, 2008

Para os visitantes distraídos...

... e eu sei que os tenho, a música que está à direita deste post é dos Linkin Park, e no caso é cantada por eles e por Chris Cornell. Ou seja, grande malha! Ouçam a música até ao fim e digam lá quem é amigo! Ah, e espero que ninguém me pergunte quem é o Chris Cornell...


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17 Comentários:

Bruno Fehr disse...

Quem é o Chris Cornell?

joemorales disse...

Se fosse só o Chris Cornell até que era nice, mas com os Linkin Park, esquece...

Qual ganda malha?

Anónimo disse...

Concordo com o Joemorales.
Chris Cornel é um ícone (Grunge Forever!!!) mas Linkin Park?!

afectado disse...

Claro que Chris Cornell tem uma dimensão que os linkin park não têm nem terão.

Para a minha geração (suponho que vossa também) que cresceu ao som do grunge, é complicado aceitar misturas destas.

Mas, pelo menos eu, não deixo de apreciar novas bandas que aparecem, e nesse sentido os linkin park não deixam de me agradar. E uma coisa é certa, os linkin park dão bons espectáculos ao vivo.

E pensem assim, uma vez que se calhar os linkin park estão para os teenagers actuais como os soundgarden e outros do género estavam para nossa geração, introduzir o Chris Cornell no concerto faz com que os teenagers ainda possam ver a luz :)

ipsis verbis disse...

"E pensem assim, uma vez que se calhar os linkin park estão para os teenagers actuais como os soundgarden e outros do género estavam para nossa geração, introduzir o Chris Cornell no concerto faz com que os teenagers ainda possam ver a luz :)"

FDX! Eu não teria dito melhor :)

Ouvi muito grunge na minha adolescência, mas não oiço só isso. E quando saíu o Hybrid Theory, não pude deixar de fazer comparações entre os Linking Park e Rage Against the Machine, Soundgarden e Beasty Boys.
O melhor deles é que "misturam" estes géneros todos e resulta. Não são lineares e apesar de, na altura pensar que não iria gostar, é claro que quanto mais ouvia o álbum, mais vibrava com as músicas, TODAS elas sem excepção, e poucos são os que conseguem isso.

E agora, fiquei com vontade de ouvir
esta :)

Anónimo disse...

err....quem é o chris cornell?LOL
juro que não sei.
*google*
hm... audioslave é fixe.
tá bem.
Por acaso ontem tive a ouvir a musica que tinhas ai pq gosto de linkin park e nao conhecia a versão.. e até gostei
qto ao resto não me pronuncio :)

afectado disse...

ipsis, definitivamente, tens bom gosto :)

afectado disse...

dani, audioslave e soundgarden :P

Bruno Fehr disse...

Tive oportunidade de ver Soundgarden ao vivo em Alvalade abrindo para Metallica. Black hole sun é do best.

O Grunge sempre foi uma definição parva visto que nao definia um estilo musical mas sim as bandas vindas de Seatle.

Incluir Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam no grunge era de eu dar peidinhos a rir. Depois lá vieram os Silvechair australianos entra no estilo...

afectado disse...

No fundo fez-se com que o grunge passasse a ser algo comercial. Mesmo os Nirvana que não queriam esse rótulo chegaram a ser comerciais.

Na sua maioria as bandas eram de Seattle e a essas 3 que referiste acrescento 2 que me lembro bem... temple of the dog e alice in chains. Mas como tudo, há excepções. Tens o caso dos stone temple pilots que não eram de Seattle mas sim de San Diego...

Os silverchair, não tenho a certeza, mas julgo que surgem mais ou menos na mesma altura dos bush (britânicos)... e apesar de gostar muito de ambas, não os consigo associar muito ao grunge. já li algures que eram o pós-grunge. lá está, para tudo se criam modas comerciais... qualquer dia temos o pós-pós-pós grunge.

independentemente de grunge ser uma correcta definição ou não, todos temos uma ideia do que falamos quando se refere o grunge, e foi, sem dúvida, marcante...

afectado disse...

adenda ao comentário anterior: o 'grunge' foi, é, e será marcante. Pelo menos para mim :)

ipsis verbis disse...

"No fundo fez-se com que o grunge passasse a ser algo comercial. Mesmo os Nirvana que não queriam esse rótulo chegaram a ser comerciais."

É. De repente morreu o Kurt e toda a gente no liceu começou a ouvir Nirvana.
Já Alice in Chains pouca gente que eu conhecia na altura gostava, ou sabia quem eram.
Lembro-me de como os conheci... Numa bela noite, em que estava a ouvir a Rádio Comercial (quando era uma rádio mais alternativa e nada comercial/merda como é agora) na rubrica das tantas da manhã, o gajo passa a No Excuses, e "eXcusado" será dizer que gostei muito. Algum tempo depois arranjei os álbuns Jar of Flies e Sap. Lindos!
E Stone Temple Pilots, bom... estaria aqui a noite toda a falar deles... Mas o Core, o Tiny Music e o No.4, são fenomenais.

Nisto tudo, o que gosto mais é de ser a mana mais velha e ter passado parte deste grande legado aos meus manos e eles terem gostado e continuado a "aprendizagem". :)

ps: afectado tens bom gosto, tens.
:)

Anónimo disse...

"E pensem assim, uma vez que se calhar os linkin park estão para os teenagers actuais como os soundgarden e outros do género estavam para nossa geração, introduzir o Chris Cornell no concerto faz com que os teenagers ainda possam ver a luz :)"

Eheheeh! Nem mais!

Como diz o Crest o Grunge era mais Seattle, mas não concordo quando diz que é descabido colocar no mesmo saco Pearl Jam, Soundgarden ou Nirvana, pois o Grunge mais que um estilo musical é uma atitude. Ou tudo o que era grunge ou seattle tinha que soar igual?! E aliás estas bandas que referes são as mais comerciais do grunge, pois para mim a verdadeira essência do movimento está em bandas como os Fastbacks, Alice In Chains, Green River, Mudhoney, Young Fresh Fellows, Melvins, 7 Year Bitch, etc etc etc...

afectado disse...

Tanto não era só Seattle, que temos o exemplo dos stone temple pilots.

Sim, são as mais comerciais, ou pelo menos aquelas que alcançaram mais sucesso. Eu nunca fui ao fundo do grunge, fiquei por esses mais mediatizados. O que não quer dizer que as mais comerciais sejam piores que as não tão comerciais.

Infelizmente sempre se criou uma ideia que o que é comercial é pior do que o que não é. Isto é um bocado como quem diz que para ser bom tem que apenas haver um grupo restrito a gostar. Não é assim. Há músicas comerciais muito melhores que as não comerciais e vice versa.

Mesmo os Nirvana enquanto o Kurt Cobain era vivo, que nem admitiam ser colados ao mesmo estilo que Pearl Jam e Alice in Chains por o grunge se estar a tornar comercial, foram comerciais. Se não fossem comerciais nunca teriam feito o unplugged na MTV, por exemplo.

Para veres como isso do comercial ou não nem é algo exacto, atenta nesta frase sobre os alice in chains: É uma das bandas mais bem sucedidas comercialmente da década de 1990, tendo vendido aproximadamente 15 milhões de álbuns ao redor do mundo,[7] além de ter dois álbuns na primeira posição da Billboard 200 (Jar of Flies e Alice in Chains), 11 singles nas dez primeiras posições na parada Mainstream Rock Tracks e seis indicações aos Grammy Awards.

No grunge, como em tudo na vida, uns atingiram a fama, os outros não. Os que atingiram a fama ficaram com rótulo de comerciais, os outros não. O que não faz dos primeiros necessariamente diferentes ou piores que os segundos.

TeddyLover disse...

eheh...quem é o Cornell..???...

Anónimo disse...

Claro Afectado!
Para mim comercial não é melhor nem pior, simplesmente não foi tão mediatizado nem teve tanto sucesso. Por acaso uma das minhas bandas preferidas são os Silverchair, que são Australianos e acusados de serem comerciais, mas estou-me nas tintas, gosto e ponto final.
Mas é verdade que com o passar dos anos, qualquer movimento musical se vai desvanecendo e perdendo algo da sua essência original, não que as bandas que surjam no final sejam piores, são diferentes. Aconteceu com o Rock Psicadélico, o Punk, com o Nu-Metal, etc. Faz parte dos ciclos. Eu gosto de todo o grunge, mas sinto um carinho especial pelos primórdios, o inicio do movimento nos anos 80, pela sua originalidade. E destes primórdios também fazem parte os Soundgarden cujo primeiro EP é de 1987! ;)

Anónimo disse...

Ah e esqueci-me de dizer que para mim não há fim para um estilo musical, pode deixar de ser moda ou um hype (como gostam de dizer os norte-americanos), mas há sempre bandas que sobrevivem. Basta ver que hoje ainda temos os Pearl Jam, Silverchair ou Candlebox. Felizmente!

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