quarta-feira, abril 23, 2008

1/2 Leite e Uma Torrada - Teorias Comprovadas VII

Em jeito de conclusão para as Teorias Comprovadas (não por falta de tema, mas por falta de vontade em continuar a remexer o passado), venho falar de algo que sempre me inquietou.

VII - Carinhos públicos

Sim, eu sei que nem todos os homens gostam de grandes demonstrações públicas de afecto. Admito que nem eu gosto de dar espectáculo, mas também é verdade que quando gostamos de alguém certos gestos são tão naturais como respirar. Falo, principalmente, de dar a mão.
Um homem que por telefone ou msn não se canse de nos dizer como somos fantásticas, as saudades que tem de nós, blá blá blá e depois, em público, não estende a mão, não olha com carinho, não fala da mesma forma amorosa como falou no msn... não me parece que goste assim tanto como diz quando não nos tem à frente!
Acima de tudo, gosto de coerência. Farto-me de usar esta palavra, porque é aquilo que menos vejo nas relações, minhas e dos outros. A falta de coerência entre o que se diz e o que se faz.
Nem todos têm de ser românticos, é verdade. Mas, se não são para umas coisas, também não são para outras. Ou seremos apenas lindas à distância?
É algo a ser visto como um aviso, especialmente depois do episódio da cama. A partir do momento que só são "lindas" na horizontal e fora dela nem por acidente vos toca... hmm... algo não bate certo.

(Falo, claro, de relações supostamente apaixonadas e não de amizades coloridas, por isso não me lixem com a treta "ele não é dado a carinhos". Se é ao telefone, tem de ser cara-a-cara.)

Texto escrito por Allie.


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8 Comentários:

Laredo disse...

Ah ah ah...um velho problema que não há forma de dar a volta. Há sempre um mais apaixonado que outro.
Uma coisa é o blá-blá da treta, então por sms... da grande paixão quando mais ninguém ouve nem vê, outra coisa é assumir publicamente, com carinho e beijinhos e principalmente de mão dada, que é uma situação assim modos que pró comprometedora, e que se arrasta ao longo da rua ou do centro comercial...montes de gente vê, inclusivé a próxima candidata, quando chega a hora ninguém quer ouvir "então, o que aconteceu àquela mangana do outro dia com que andavas de mão dada? Afinal ainda andas com ela?"
E então se trocar com frequência, pior ainda...

É válido na mesma para os dois lados, got it?

Mas independentemente do grau de paixão, nunca fui de grandes méles em público...sou pouco amigo do show-off.

criptog disse...

Parece-me que a essência da coerência não está necessariamente na acção similar em circunstâncias diferentes, mas mais na honestidade da motivação, que muitas vezes se manifesta consoante as circunstâncias. Imagina o caso inverso, de alguém que não tenha muita pachorra para sms's, ocupando-se só com contactos mais próximos cara-a-cara.
:)

Ana disse...

Pois parece-me que tudo isto é tão relativo...!! A coerência é fundamental, claro... mas não nos podemos esquecer que nem toda a gente se consegue expressar da mesma maneira em todas as circunstâncias. Eu mesma espresso-me de formas diferentes consoante estou no msn, ao tlm ou cara-a-cara. Digamos que se avaliassem o meu verdadeiro interesse pelos meus telefonemas ou sms estava bem tramada!

Bjocas

Ana disse...

"expresso-me"

M disse...

Laredo

Pois, parece-me isso mesmo. Entendem o dar as mãos como sinal de compromisso, ou o assumir de algo. Isso e os fds a dois. Mas, se isso é um problema, para quê tanto paleio quando não estão cara-a-cara?

M disse...

Criptog

Vivia melhor com essa alternativa, do que com um tipo que me adora ao longe!

M disse...

Ana

Sei que sim, mas falo de uma grande diferença de tratamentos. Se por escrito é uma coisa e na cara é outra, tipo água e vinho, alguma coisa não bate certo.

sonjita disse...

Ora bem ora bem... eu confesso-me ser muito pouco dada a carinhos em público. Com o meu último namorado (relação duradoura de longos anos) poucas eram as vezes que eu lhe puxava a mão... hummm, não sei... acabava por ser ele a queixar-se de mim das coisas que normalmente as "gajas" se queixam :) "Diz-me lá, porque é que não me dás a mão?"... ouvi tantas vezes isto!
BJOkas

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