segunda-feira, março 22, 2010

Vamos lá falar dos professores novamente

Mário Nogueira, que como se diz na minha terra, é uma personagem, deu à costa novamente. E desta vez nem discordo na totalidade dele (abram-se garrafas de champomy). Representando a Fenprof, diz ele que a violência dos alunos contra os professores devia ser crime público. Concordo. Claro que convém dissecar bem o conceito de violência e filtrar o que daí deve ser crime público e o que não. Mas é uma boa base de lançamento para uma melhoria.

No entanto seria de estranhar se não houvesse nada que eu discordasse, e lá está, há mesmo. Então ele quer que o stress profissional passe a constar da lista de doenças profissionais dos docentes? É de mim ou o stress está inerente a 95% das profissões? Umas por umas razões, outras por outras, mas está lá! Só faltava isto ir para a frente, era o fim da picada... e da pouca vergonha.


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11 Comentários:

Danae disse...

Epá... este homem já aborrece! Terá ele também contratado os acessores de impresa e os RP do McCain? É que o homem é só aparecer...

Nirvana disse...

Acho que não se pode generalizar e há realmente situações muito complicadas a nível de violência nas escolas, não só de alunos contra professores como ao contrário. Devem ser avaliados individualmente, penso eu, e tomadas medidas eficazes nesses casos.

Quanto ao stress...não vou sequer comentar para não ficar stressada!!

ML disse...

E quanto ao stress... cada caso também é um caso.

Há escolas que são piores que campos de concentração. Acredita.

afectado disse...

danae, os holofotes devem-lhe agradar.

afectado disse...

nirvana, e em alguns desses casos, crime público parece-me a forma indicada de tratar o assunto.

afectado disse...

ml, em todas as áreas há locais de trabalho que parecem campos de concentração...

Sabina disse...

Sobre os stress estamos totalmente de acordo. O homem é parvo, nada a fazer.

Quanto a crime publico, pergunto eu que não percebo nada disso: mas a violência de uma pessoa para outra não é um crime público? ( se não é, devia ser, e era escusado fazermos acertos para todos os casos: violência doméstica, professores, etc)

afectado disse...

sabina, é mesmo parvo!

de acordo...

AUFDERMAUR disse...

Se vamos por aí daqui a nada está tudo de baixa. Andava eu no 5º/6º ano e a minha médica também disse aos meus pais que eu estava stressada e que precisava de ficar uma semaninha em casa a descansar. E não estava nada, eu acordei foi num dia de manhã em que tinha um teste de matemática para o qual não tinha estudado nada e comecei a fazer-me de doente e cansada. Fiz aquilo tão bem feito que nem tive que me queixar, os meus pais acharam-me tão mal que foram logo comigo à médica:D Estava cheia de medo a pensar que ela me ia desmascarar e afinal passou-me uma declaração para ficar uma semaninha em casa:D Se uma criança consegue fazer os médicos acreditarem que ela está stressada e a precisar de uma semaninha em casa, quanto mais os nossos professores!

AUFDERMAUR disse...

Pensando melhor, essa do stress ser uma doença profissional dos professores é capaz de não ser má ideia. Assim de repente estou-me a lembrar de um professor que anda aqui no Porto que está manifestamente stressado e que precisa urgentemente de baixa! É que isto do stress parece que nao mas acaba po contaminar as pessoas à volta. Começa por um ou dois, alastra-se a onze, progride para vinte e três e, quando se dá conta, já stressou uma cidade inteira!

afectado disse...

aufdermaur, hahahahahahaha esse testemunho coloca um ponto final na argumentação da personagem mário nogueira :)

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