terça-feira, abril 01, 2008

Problemas justos de fé nacional

Os portugueses vivem constantemente em crises de fé. Não a religiosa, mas sim a da justiça. Em Portugal não se acredita na justiça nem que haja justiça. Esta falta de crença pode ser um bocado redutora, mas não será apenas uma consequência da leviandade que em Portugal se tratam certos assunto de gravidade elevada? Para isto contribuem todos... políticos, meios de comunicação, etc.

Lembram-se da Casa Pia? Andamos meses a ouvir falar disso, já se envolviam nomes aos pontapés, outros nunca apareceram porque foram apagados por baixo da mesa (diz-se)... e de repente puuffff. Não faço a mínima do que se passa com o processo, de quem já se safou, de quem está queimado. Mas toda gente já pensa o mesmo... os porcos vão se safar. Este é o problema de termos a mania que ser radical nestas coisas não é ser justo... que a máxima do olho por olho não tem validade... safam-se pedófilos que deviam ser torturados até morrer.

O caso Maddie nem me oferece muito a dizer pois já disse muita coisa disso por cá... foi a palhaçada que se viu, sendo que a policia portuguesa pôs a bola vermelha no nariz e foi a estrela do circo.

Autarcas que ninguém dúvida das suas actividades escuras (a não ser os fieis que recebem uns frigoríficos quando é necessário) continuam a exercer a actividade, aumentando o cancro autárquico enquanto esperam que a justiça se mova. Quando finalmente se mover, já eles vão estar enterrados ou então nas ilhas Caimão a gozar o dinheiro daqueles que por cá ficam a defende-los conversa a conversa enquanto dão uso aos ditos frigoríficos...

Agora surge o apito dourado. Diz-se que o Porto pode perder 6 pontos. É de mim ou isso é atirar areia para os olhos de toda gente? Não sei se é justo o Porto ser penalizado ou não, mas penalizar em 6 pontos quando o clube leva a vantagem que leva, é mesmo só para dizer que foram castigados mas conseguindo ao mesmo tempo evitar penalizações que em Portugal seriam impensáveis. Neste particular o Calcio Caos em Itália devia estar pendurado em todos tribunais onde se julga corrupção desportiva em Portugal. Se cá fosse como lá, desceria de divisão quem tivesse de descer, fosse grande ou pequeno, e o processo seria resolvido em tempo record. Por cá já ouço falar do apito dourado há tanto tempo que qualquer dia o ouro já o deixou de ser e já passou a lata.

Por falar em lata, é o que não falta à justiça portuguesa.


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1 Comentário:

luafeiticeira disse...

Pois, o que o país está a precisar é da minha última personagem, da padeira, en fim, do que representa, mas tendo como inimigos esses filhos da puta.
beijos

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