Desperdício de comida igual a desperdício de água?
No PortugalDiário está uma noticia sobre o desperdício de comida nos países mais ricos. Logo no primeiro parágrafo algo me chamou à atenção:
As famílias de países ricos deitam fora cerca de 30 por cento dos alimentos que compram, segundo um estudo apresentado na World Water Week, a conferência mundial sobre a água, que termina esta sexta-feira em Estocolmo, na Suécia.
O valor de 30% só por si já chama à atenção pois é muito elevado. Felizmente, vivo numa casa onde o desperdício deve rondar valores bem inferiores ao referido. Mas continuando a ler reparei que isto foi falado na conferência mundial sobre a água. Tanta coisa a se dizer sobre o desperdício da água, como se deve poupar, etc., porque raio falaram da comida?, pensei eu. Mais à frente no mesmo texto encontrei a justificação mais que lógica:
A produção de um quilo de carne, por exemplo, exige 10 a 15 toneladas de água. Para um quilo de arroz, são necessárias uma a duas toneladas de água, ou mais, dependendo da região de cultivo.
Comer um bife com batatas fritas significa «beber» 1,5 a duas toneladas de água, utilizada para produzir esta porção de comida.
Posto isto, claro que tem toda a lógica o tema abordado na conferência e confesso, com algum embaraço, que nunca tinha pensado no problema da falta de água (assunto que por motivos académicos me foi próximo em determinada altura da minha formação) com origem também nesta causa.
Está na altura das pessoas finalmente se convencerem que se deve preservar a água, como bem fundamental que é, e que é certo que esse problema poderá nunca atingir a mim ou a quem lê este texto, mas quem sabe se os nossos descendentes imediatos não vão já pagar os nossos erros? Quando o problema realmente se fizer sentir, já será tarde para voltar atrás.
Para finalizar deixo uma frase que ilustra bem o assunto e que deve servir de reflexão para todos nós:
«Nós bebemos um ou dois litros de água por dia, mas «comemos» toneladas de água todos os dias».
O valor de 30% só por si já chama à atenção pois é muito elevado. Felizmente, vivo numa casa onde o desperdício deve rondar valores bem inferiores ao referido. Mas continuando a ler reparei que isto foi falado na conferência mundial sobre a água. Tanta coisa a se dizer sobre o desperdício da água, como se deve poupar, etc., porque raio falaram da comida?, pensei eu. Mais à frente no mesmo texto encontrei a justificação mais que lógica:
A produção de um quilo de carne, por exemplo, exige 10 a 15 toneladas de água. Para um quilo de arroz, são necessárias uma a duas toneladas de água, ou mais, dependendo da região de cultivo.
Comer um bife com batatas fritas significa «beber» 1,5 a duas toneladas de água, utilizada para produzir esta porção de comida.
Posto isto, claro que tem toda a lógica o tema abordado na conferência e confesso, com algum embaraço, que nunca tinha pensado no problema da falta de água (assunto que por motivos académicos me foi próximo em determinada altura da minha formação) com origem também nesta causa.
Está na altura das pessoas finalmente se convencerem que se deve preservar a água, como bem fundamental que é, e que é certo que esse problema poderá nunca atingir a mim ou a quem lê este texto, mas quem sabe se os nossos descendentes imediatos não vão já pagar os nossos erros? Quando o problema realmente se fizer sentir, já será tarde para voltar atrás.
Para finalizar deixo uma frase que ilustra bem o assunto e que deve servir de reflexão para todos nós:
«Nós bebemos um ou dois litros de água por dia, mas «comemos» toneladas de água todos os dias».
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