2 casos, 2 promiscuidades, 1 conclusão
Ontem antes de me deitar, ao dar uma vista de olhos nos sites dos jornais encontrei em letras gordas isto: "Mota-Engil: Coelho ganha o TGV". Pelo tom sensacionalista dá para perceber que esta notícia veio do Correio da Manhã. Claro que ao ler isto a ideia que passa logo na cabeça é: pois, saiu do PS, foi para a Mota-Engil, o PS aposta no TGV contra todas as opiniões (mesmo que as mais crediveis), claro que o TGV é para a Mota-Engil e o dinheiro para os bolsos de alguém que está no meio disto tudo a enriquecer.
Hoje na Sábado li que Armando Vara, mais de um mês depois de ter saído da CGD para o BCP foi promovido (na CGD) ao escalão mais elevado, o 18, o que no presente não tem implicações mas no futuro representará um bom acréscimo na reforma. Claro que ao ler isto pensa-se "cabrões".
Este dois casos são promiscuos apesar de diferentes. No primeiro, é preciso ir mais fundo na análise. Jorge Coelho, isto é, a Mota-Engil não ganhou o TGV mas sim o troço Fé-Poceirão-Caia, o que é um bocado diferente. E não foi só a Mota-Engil, foi a já referida empresa em consórcio com a Brisa. Ora não é preciso ter sequer os dois olhos abertos para saber que com ou sem Jorge Coelho, este consórcio era um sério candidato à adjudicação pela valia inquestionável que apresenta.
No segundo caso, não há muitas palavras a usar, o assalto aos nossos bolsos é por demais evidente. É espantoso como em Portugal estes casos se sucedem sem que rolem cabeças. Cada vez me convenço mais que quem sabe o que diz é Alberto João Jardim quando fala nos grupos de poder que se vão instalando em Lisboa e nos boys de Sócrates.
A conclusão que se tira daqui é que os politicos quando decidem abandonar os seus cargos de carneirinhos nos partidos para assumir posições de destaque nas empresas (privadas ou públicas) se fossem sérios, evitavam ir para onde já se sabe que vai dar merda. No caso de Jorge Coelho, tal como disse, é possível com alguma imaginação defender que as insinuações que se fazem não tem fundamento. No segundo caso, é mais do que óbvio, alguém encaminhou Armando Vara (que pelo que se diz nem tem grande vocação para o que está a fazer nas administrações dos bancos) para uma reforma de sonho, e não há dúvidas que esse alguém faz parte do governo.
Dando razões para insinuações, ou roubando os portugueses de forma descarada, estão todos a ser promiscuos. Enquanto assim for, e há-de ser por muitos anos, a nossa politica vale quase tanto como um monte de merda, e a credibilidade das pessoas que a exercem não é melhor que a das moscas que andam de volta do tal monte de merda.
Hoje na Sábado li que Armando Vara, mais de um mês depois de ter saído da CGD para o BCP foi promovido (na CGD) ao escalão mais elevado, o 18, o que no presente não tem implicações mas no futuro representará um bom acréscimo na reforma. Claro que ao ler isto pensa-se "cabrões".
Este dois casos são promiscuos apesar de diferentes. No primeiro, é preciso ir mais fundo na análise. Jorge Coelho, isto é, a Mota-Engil não ganhou o TGV mas sim o troço Fé-Poceirão-Caia, o que é um bocado diferente. E não foi só a Mota-Engil, foi a já referida empresa em consórcio com a Brisa. Ora não é preciso ter sequer os dois olhos abertos para saber que com ou sem Jorge Coelho, este consórcio era um sério candidato à adjudicação pela valia inquestionável que apresenta.
No segundo caso, não há muitas palavras a usar, o assalto aos nossos bolsos é por demais evidente. É espantoso como em Portugal estes casos se sucedem sem que rolem cabeças. Cada vez me convenço mais que quem sabe o que diz é Alberto João Jardim quando fala nos grupos de poder que se vão instalando em Lisboa e nos boys de Sócrates.
A conclusão que se tira daqui é que os politicos quando decidem abandonar os seus cargos de carneirinhos nos partidos para assumir posições de destaque nas empresas (privadas ou públicas) se fossem sérios, evitavam ir para onde já se sabe que vai dar merda. No caso de Jorge Coelho, tal como disse, é possível com alguma imaginação defender que as insinuações que se fazem não tem fundamento. No segundo caso, é mais do que óbvio, alguém encaminhou Armando Vara (que pelo que se diz nem tem grande vocação para o que está a fazer nas administrações dos bancos) para uma reforma de sonho, e não há dúvidas que esse alguém faz parte do governo.
Dando razões para insinuações, ou roubando os portugueses de forma descarada, estão todos a ser promiscuos. Enquanto assim for, e há-de ser por muitos anos, a nossa politica vale quase tanto como um monte de merda, e a credibilidade das pessoas que a exercem não é melhor que a das moscas que andam de volta do tal monte de merda.
Nota: Assina o feed deste blog ou recebe todos os posts por email. Podes também acompanhar o blog no Twitter e no Facebook. |
7 Comentários:
Já disse isto muitas vezes, mas não me canso de repetir:
- Neste país, o importante não é ser ministro, nem secretário de estado! O que REALMENTE importa é ser EX-MINISTRO ou EX-SECRETÁRIO DE ESTADO!
A promiscuidade entre política e grupos económicos é tanta e tão descarada que já nem nos espanta.
Já dizia António Aleixo:
"Uma mosca sem valor poisa, com a mesma alegria na careca de um doutor como em qualquer porcaria."
(nem sei se isto tem alguma coisa a ver, para mim faz sentido)
Tudo tem uma evolução. É preciso é desde cedo entrar-se no meio. Mesmo que se saia, continua-se. A coisa está feita. O futuro está garantido. Eu sou franca, isto diz-se e é bem verdade, tomara poder voltar atrás e saber o que sei hoje. Quales, ai, que horror!!!..Deus me livre...!!!...Eu sou muito sã e muito honesta...era já a seguir...agora, é tarde. Se não nasceu...também já não nasce.
Beijuuuuuuuus e bom fim de semana
pronuncia, é espantoso como se aceitam estas coisas em portugal :s
ipsis, faz algum :P
teddylover, qualquer dia torno-me politico e consequentemente um dia terei dinheiro de sobra nas ilhas caimão por exemplo :D
Meu querido, quais "qualquer dia"!!!???...É já. Aliás, é ontem. Tu já devias era de ter pertencido à associação de estudantes no Liceu e depois, na Faculdade. E tocar pandeireta na Tuna. Eu fui tarde em tudo, eu comecei o meu curso a trabalhar e a estudar e já com 26 anos. Este. Tinha começado um aos 18, mas a coisa deu para o torto. Portanto, tira-te das tamanquinhas e bute nisso. E, não te esqueças que eu estou aqui e sou uma menina...eheheheh.
jokinhas gordas e fofas
Enviar um comentário
Comenta à vontade, estejas ou não de acordo com o que por cá é dito. No caso de te quereres armar em espertinho, lembra-te: "para parvo, parvo e meio". Bons comentários!